5.7.09

Uma Viagem ao Mundo das Drogas


"5000 Anos A "Viajar"

O Homem tem uma longa história de convivência com psicotrópicos: há milénios que são usados para diversos efeitos, desde os rituais indígenas às animadas festas romanas.

Ayahuasca

Os índios da amazónia bebem este chá alucinogénico há mais de quatro mil anos, um hábito que chamou a atenção de portugueses e espanhóis assim que se instalaram na região, no século XVI. Durante estes quatro milénios, a bebida teve provavelmente a mesma receita: um cozido de pedaços da liana Banisteriopsis caapi.
O nome foi dado pelos índios quíchuas, do Perú: "ayahuasca" quer dizer "vinho dos espíritos" e, segundo eles, o chá dá poderes telepáticos e sobrenaturais. Na maioria dos casos, o chá é visto como uma divindade, mas a ayahuasca também serve para o prazer: muitos índios foram concebidos no final dos rituais.
A ayahuasca produz uma ampliação da percepção que faz com que se veja nitidamente a imaginação e acesse níveis psíquicos subconscientes e outras percepções da realidade, estando sempre consciente do que acontece — as chamadas mirações. Os adeptos consideram esse estado como supramental "desalucinado" e de "hiperlucidez".

O poeta Allen Ginsberg quis experimentar o ayahuasca.

1 comentário:

  1. Cada droga tem sua peculiaridade dentro de um contexto... As pessoas as usam em nome de uma traiçoeira e falsa necessidade. A minha observação é que as pessoas tem buscado as drogas como remédios que dão poder, coragem, alívio... No começo todos acham bom, porque a frustração não vem de imediato, ela só vem depois, quando fica claro que o problema apenas se multiplicou. As drogas são remédios falsos, remédios que não curam nem o corpo, nem a alma. Drogas são anestésicos, anti-térmicos... eles escondem o efeito, mas nunca tratam a causa. Quando um drogado vem a mim, eu nunca combato a droga, mas a doença que o levou até ela. Então eu trato da doença, e quando vem a saúde a droga perde o seu sentido.

    Edson Carmo

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