10.9.09

Experiência Corporal


Viagens Astrais
Manipulamos a nossa percepção, e conseguimos nos induzir com a sensação de que abandonamos o corpo, e acreditamos que nos vemos a nós próprios. Uma pequena história: Durante a noite, após um acidente de viação, a ambulância levou para o hospital, uma jovem de 16 anos, já em estado de coma. Na altura de lhe entubarem e passar para a unidade de cuidados intensivos, a enfermeira tirou-lhe os objectos que tinha no bolso do casaco, e colocou-os numa gaveta.
Quando acordou, passado uma semana, disse ao médico: “sabe onde está a enfermeira, que tirou os objectos do bolso do meu casaco?”
A enfermeira pergunta-lhe: “Como é que sabe isso, uma vez que estava em coma?”
A jovem disse-lhe: “Estive a flutuar junto ao tecto, via os médicos e a mim própria. Tentava desesperadamente comunicar-vos que estava viva”. Deu uma descrição detalhada da sala e do pessoal médico, e lhes disse que desde então já não tinha medo da morte.
Este caso pode-se chamar de “experiência corporal”. Essas experiências demonstram que se pode manipular a consciência, fazer crêr a outra pessoa que está noutro local do seu corpo.
A situação mais comum é a paralisia do sono, uma sensação de incapacidade de mover o corpo, (que eu própria já tive, ao adormecer), que pode surgir ao despertar ou ao adormecer.
Se a tecnologia da consciência se desenvolver suficientemente, seremos capazes de colocar uma pessoa num ambiente virtual e, enganar o seu cérebro ao ponto de fazer-lhe crêr que a sua realidade autêntica é aquela, e que o seu corpo real é a imagem que “sente” no mundo virtual.
Uma experiência deste tipo, normalmente tendemos a ignorar; que o próprio mundo real, a sensação que temos todos os dias, a toda a hora, não passa de uma criação do cérebro, tão manipulável como a do mundo virtual.
Lumenamena