12.7.09

Auto-Estima: Chave Para a Felicidade


Goste de Si Mesmo

Até que ponto a boa ou má opinião que se tem de si próprio é causa de fracasso escolar, delinquência ou toxicodependência?

A auto-estima é o produto das experiências vividas na infância e na adolescência, definida como uma percepção equilibrada dos nossos pontos fortes e fracos, isto é, o reconhecimento objectivo de nós próprios, aceitando os lados bons e maus da nossa personalidade.
Toda a gente sofre de baixa auto-estima em alguma ocasião. Isto acontece quando pensamos muito em nós mesmos, e analisamos insistentemente o que nos levou à situação em que nos encontramos. Sentimo-nos desprezados pela família, pelos amigos, e afasta-mo-nos de toda a gente. Não sorrimos com facilidade, nutrimos sentimentos negativos em relação a nós próprios. Estamos sempre cansados. Tendemos a nos isolar: preferindo ficarmos sózinhos. Mantemos a distância em relação aos outros. Mostramos dificuldades em estabelecer ou manter amizades. Evitamos olhar os outros nos olhos, temos problemas com o afecto genuíno, a confiança e a intimidade. Recusamos correr riscos. Mostramos comportamentos negativos e, em casos extremos, torna-mo-nos anti-sociais e violentos. Referi-mo-nos negativamente a nós próprios, mente, escondemos as nossas opiniões, e não perdoamos aos outros nem a nós próprios. Fazemos tudo isto sem que os outros se apercebam.

Estes são os sinais de sentimento de derrota.

Para elevarmos a nossa auto-estima, é preciso muito amor próprio. Assim triunfamos em todos os aspectos da vida. Acreditamos que somos seres poderosos, e que permanecemos na posse da verdade. Não é fácil, para os outros, fazê-las ver a razão, ou conseguir que dêem o braço a torcer. Existe um contra, visto esta auto-estima elevada, não nos ajuda nas relações sociais, porque nos oferece uma imagem de superioridade que pode provocar sentimentos de rejeição. O contrário também pode acontecer: existem pessoas que sentem uma forte atracção por este tipo de pessoas, embora seja conveniente, ao nível de casais, que o parceiro/a, também se sinta bem consigo mesmo/a, caso contrário corre o risco de anular-se.
Lumenamena

12 comentários:

  1. Querida amiga, vamos ver se não me engano agora. Belo post. Falaste sobre o Amor. Sobre uma coisa a que muitos, não esclarecidos, na minha opinião, rotulam de egoismo, isto de começarmos a gostar, em primeiro lugar, de nós. Há muita literatura espiritual sobre isto. Mas se pensarmos bem: como posso gostar dos outros e do mundo e das flores e dos bichos e do mar e das aves...se não souber o que é o amor? Se não o sentir dentro de mim? Se o sinto em mim, então, a primeira coisa qie biologicamente o corpo me vai pedir é que olhe para ele e lhe diga:
    - Como és bonito!
    É fundamental. Está provado: se naõ for capaz de viver este degrau da beleza, do amor, da interacção, não poderei agir, ou melhor, a minha relação com os outros não pode ser de amor.
    A autoestima é a consciência de que faço parte duma coisa muito bela que é o universo. Quando essa relação é de amor, pode haver, como dizes, pessoas que não te queiram olhar, que não gostem de ti, que te achem superior. Mas é que és mesmo. Superior. E aí, tu não tens culpa. Tu brilhas. e de acordo com outra lei espiritual, a da atracção, ela não se aproxima, vai, ao encomtro do seu isolamento, da sua depressão.
    Falaste sobre o Amor. Que é luz. Nós somos luz. Gostemos da nossa luz. Para a darmos depois aos outros.
    Já falei muito.
    Beijo.

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  2. Eduardo Aleixo - Obrigada pela sua visita e, também pelo excelente comentário.

    Sim, existem muitas pessoas não esclarecidas, sobre o assunto auto-estima, amor próprio.
    O homem pode e deve ser considerado como sendo o reflexo da sua mente, devendo ser íntegro com ele mesmo sendo o que realmente ele é, e não o que parece ser. Hoje, vivemos a troca do ser pelo parecer.

    Como diz Stretut: "Quando os homens fracassam, o que lhes faltou não foi inteligência: foi paixão".

    A auto-estima, juntamente com o amor próprio e a inteligência emocional são a base para o ser humano. Eles são a cura para todas as dificuldades e os sofrimentos. Vivemos numa época de muitos desafios e devemos estar mais centrados, cuidadosos connosco e com a sociedade, consciente dos nossos sentimentos, os quais possuem um papel crucial na corrente das decisões pessoais, de vida. Essas decisões exigem intuição e sabedoria emocional. Dirigir emoções com o intuito de um objetivo é essencial para caminharmos em busca da auto-motivação, da auto-estima, para favorecer a mente criativa, na procura de soluções para uma vida melhor.

    Um Bem haja,
    Lumenamena

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  3. Quem saberá o que realmente é a auto-estima de cada um? Eu? Ele ? Talvez todos nós quando queremos ver o que na verdade se é ou como se é

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  4. Caríssimo anónimo - "Quem saberá o que realmente é a auto-estima de cada um?"

    Uma boa pergunta!
    Agora, cada um saberá onde procurar ajuda para minimizar as suas crises. É que certas pessoas não sabem lidar com os seus dilemas e os dilemas que circundam a sociedade, posso enumerar vários:

    Violência, falta de dinheiro, dívidas, desemprego, alcoolismo, drogas, divórcio, insegurança, violência familiar, desastres naturais, mortes, etc. etc.

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  5. Não creio que o amor próprio venha a ser o remédio para se elevar a auto-estima, mas sim uma "medida profilática" para evitar a queda da auto-estima.
    A diferença é sutil, mas existe. Aí que entra a importância de uma infância (desculpe a rima) bem equilibrada, para ensinar esse respeito próprio e evitar um desprezo com o próprio eu.

    ps: esse blog será o teu único ou vc manterá os dois blogs em atividade?

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  6. Eu, Thiago Assis - Perfeito seu raciocínio.

    Este blog e o blog amoralya, são meus e vou mantê-los em actividade.

    Um abraço
    Lumenamena

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  7. Lumena,

    O blog Koyaanisqatsi (http://koyaanisqatsi-cb.blogspot.com) abriu espaço para que seguidores (anônimos ou não, cadastrados ou não) possam postar seus textos.

    O conteúdo não necessariamente deve ser equivalente à linha seguida pelo blog. Maneiras diferentes de ver a vida são importantes para que os vários aspectos da vida ganhem novos ângulos de visão.

    Para que seu texto seja publicado, é obrigatória a identificação, entretanto, não é necessário que seja o nome real, mas o e-mail disponibilizado tem que ser válido.

    A sugestão é que o texto seja escrito utilizando a fonte de letra Times New Roman tamanho 12 e não exceda a uma página do editor de texto Word (ou similar), com espaçamento 1.

    Os textos deverão ser enviados para o e-mail koyaanisqatsi.blog@gmail.com devidamente revisados e serão publicados na fonte Courier com o título em amarelo, o texto em branco e a imagem colocada à direita para diferenciar das postagens próprias do blog.

    Mande seu texto!! (se for um texto que já tenha sido postado por você, não há problema)

    Um abraço,

    Carlos Bayma

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  8. Carlos Bayma - Bons olhos o vejam!

    Grata pela sua visita, e aceito o convite para postar meus textos no seu blog. Tenho imensos textos pendentes e enviarei assim que possa.

    Abraços,
    Lumenamena

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  9. Eu sou a questão e as estimas são as notas. Segundo eu mesmo, o que está abaixo ou acima de mim não é de mim! Como eu posso estar abaixo de mim ou acima de mim? Se há um ente acima ou abaixo de mim, este não sou eu, porque estou acima ou abaixo dele! Ora, Baixa e Alta estima são reflexos do passado ou do futuro. Eu sou a entidade que vive no aqui e agora. Alta e Baixa estima são dois aspectos de um mesmo fenômeno, sendo que a Alta estima é a polaridade superior e a Baixa estima a inferior. Quero colocar assim: que Baixa e Alta estima é um desequilíbrio – uma descentralização do verdadeiro ser. Se assim não for, os nomes devem ser trocados.

    Edson Carmo

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  10. Edson Carmo

    O "eu" será o corpo que temos?
    Será o conjunto das várias partes que compõem o organismo?
    Então, onde estará essa entidade, essa unidade? Se não parece ser o corpo, poderá ser aquilo a que chamamos mente?
    Existe algo de permanente nas nossas mentes que, depois de tudo o resto desaparecer, se mantenha intacto e fiel à sua essência?

    Um bem haja,
    Lumenamena

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  11. A teologia diz que temos três corpos; a psicologia diz que são sete... Para mim isso é a mesma coisa que falar de camadas, a mesma coisa de dizer: pele, carne, nervo... até chegar no cerne da energia vital. Sócrates disse: “conhece a ti mesmo”. Mas quem é o conhecedor e quem é o conhecido, já que para se observar é preciso do objeto da observação? O que somos é difícil saber – não impossível –, mas conhecer o que temos é fácil, daí toda a nossa identificação com o ter e não com o ser. Se investigarmos atentamente, o corpo que temos é uma transição do eu que somos – um momento passageiro. Pense comigo! Quem é primeiro, o ovo ou a galinha? Se dissermos que é a galinha, então estaremos afirmando que a galinha não veio do ovo. Se dissermos que é o ovo, então esse ovo não veio da galinha. Ora a galinha e o ovo são “partes” do mesmo fenômeno. A diferença é que, o que atinge o ovo não atinge da mesma forma a galinha, e isso porque a galinha já atingiu um estado maior de consciência, um estado mais elevado. Com essas palavras quero dizer que vamos nos aproximando de nós mesmo, na proporção que nossa consciência cresce. Quando a consciência chega ao seu apogeu, ao seu clímax, em seu ápice, o ponto ômega, então já não existe baixa estima nem alta estima. Aí se pode dizer: “Cheguei em casa”. A unidade aconteceu, a essência foi encontrada.

    Um bem haja,

    Edson Carmo

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  12. Edson Carmo,

    Belíssimo comentário.
    Quando criamos uma unidade entre corpo, mente e espírito, nós somos unos, com o nosso íntimo.
    Então, a nossa consciência chega ao ponto ômega, o estado elevado de crescimento.

    Gracias,
    Lumenamena

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